O prolapso de órgãos pélvicos (POP) e a incontinência urinária de esforço são condições frequentes na prática ginecológica, com impacto direto na qualidade de vida das pacientes. Embora a cirurgia seja considerada em muitos casos, parte das mulheres apresenta contraindicações clínicas, prefere adiar o procedimento ou busca alternativas menos invasivas.
Nesse contexto, o pessário vaginal configura-se como opção terapêutica conservadora, segura e eficaz, adaptável a diferentes perfis. A indicação adequada requer avaliação criteriosa, conhecimento dos modelos disponíveis e seguimento estruturado para garantir resultados clínicos satisfatórios.
Este artigo apresenta critérios clínicos, perfis de pacientes e situações práticas que orientam o momento oportuno para recomendar o dispositivo, auxiliando na incorporação do pessário vaginal à rotina assistencial, de forma fundamentada e centrada na paciente.
O Pessario vaginal é tradicionalmente indicado em:
A indicação do pessário é especialmente útil em três perfis principais:
A escolha do momento adequado para indicar o uso de Pessario vaginal deve considerar:
Iniciar o uso de pessário em fases iniciais do prolapso pode:
Apesar de seguro, o uso de pessário não é recomendado em:
A indicação deve sempre vir acompanhada de:
Esse processo educativo fortalece a adesão e minimiza complicações, garantindo que o Pessario vaginal cumpra seu papel como alternativa terapêutica eficaz.
A eficácia e a segurança do pessário dependem de revisões periódicas, geralmente em intervalos de 1 a 4 semanas após a primeira colocação e, em seguida, de 2 a 6 meses conforme evolução clínica. Nessas consultas, o médico deve avaliar:
As complicações associadas ao Pessario vaginal são raras quando há acompanhamento adequado. As principais estratégias preventivas incluem:
A experiência clínica demonstra melhores resultados quando o uso de pessário é associado a acompanhamento por equipe multiprofissional:
Estudos recentes sugerem que a utilização precoce do pessário pode retardar a progressão do prolapso e reduzir a necessidade de cirurgia em populações selecionadas. Além disso, novas tecnologias de silicone médico e formatos anatômicos personalizáveis ampliam a adesão e o conforto das pacientes.
Pesquisas em andamento avaliam o impacto do uso contínuo de Pessario vaginal em longo prazo, com foco em taxas de complicações, qualidade de vida e custo-efetividade em saúde pública.
O pessário deve ser considerado sempre que a paciente apresentar sintomas de prolapso ou incontinência e não desejar ou não puder ser submetida à cirurgia. Sua indicação correta amplia o arsenal terapêutico do médico, permitindo abordagem conservadora eficaz e segura.
Integrado a medidas de acompanhamento clínico, fisioterapia pélvica e orientação individualizada, o pessário representa um recurso valioso para melhorar a qualidade de vida de mulheres em diferentes faixas etárias.
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